Componentes utilizados na fabricação de lâmpadas.


Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás orgânico à baixa pressão e vapor de mercúrio (Hg), também à baixa pressão.

O interior é revestido com uma poeira fosforosa composta de vários elementos.

A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts, embora outras de diferentes formas e tamanhos sejam também procurados. O tubo utilizado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.



Vantagens e Riscos



Uma das vantagens é o fato dessas lâmpadas não esquentarem demasiadamente, de consumir menos energia e a sua luz branca não cansar a visão, o que diminui a vontade de dormir ao estudar.

O maior perigo das lâmpadas fluorescentes é que ao passar dos anos ela vai perdendo a sua camada de sal de fósforo e aumenta a emissão de luz UV que é extremamente prejudicial ao nosso organismo podendo causar queimaduras a até câncer.



PARA ONDE DEVEM SER ENCAMINHADOS OS RESÍDUOS?


Para que as lâmpadas fluorescentes sejam apropriadamente encaminhadas para a descontaminação recomenda-se que sejam separadas do lixo orgânico e dos demais materiais reutilizáveis, estas deverão estar acondicionadas nas embalagens originais (caixas de papelão) e acomodadas dentro de um contêiner metálico, quando possível.




CUIDADOS


O consumidor também precisa ter cuidados no manuseio e uso das lâmpadas fluorescentes, especialmente se houver quebra de uma delas, o que libera o mercúrio no ar. Confira a seguir o procedimento recomendado nessa circunstância:

·o usar equipamento de aspiração para a lâmpada.Logos após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente aumentando a ventilação.Ausentar–se do local por no mínimo 15 minutos.

·Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele.

·Com a ajuda de um papel umedecido colete

os pequenos resíduos que ainda restarem.

·Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o.

·Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado.

·Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.


QUAIS OS PREJUÍZOS AO MEIO AMBIENTE?


O mercúrio é o elemento mais perigoso entre os constituintes das lâmpadas fluorescentes. Ao final de sua vida útil as lâmpadas contendo mercúrio são, na maioria das vezes, destinadas aos aterros sanitários contaminando o solo e, mais tarde, os cursos d’água, mesmo que em pequenas quantidades, representa um grande problema ecológico devido à sua bioconcentração.

A via respiratória é a mais importante via de penetração e absorção do mercúrio pelo organismo do ser humano. A ação tóxica do mercúrio se manifesta nas células do sistema nervoso ocasionando tremores nas mãos e eretismo.








PROCESSO DESCONTAMINAÇÃO


A-) Fase de esmagamento: As lâmpadas são induzidas em equipamentos especiais que separam por peneiramento, separação eletrostática e ciclonagem:

Terminais de alumínio e pinos de latão que depois de limpos são encaminhados para a reciclagem em uma fundição;

O vidro, que é reciclado para aplicações não alimentares;

A poeira de fósforo, que é enviada a uma umidade de destilação, onde o mercúrio é extraído e reutilizado. A poeira de fósforo também é reutilizada na indústria de tintas.



B-) Fase de destilação do mercúrio: O material é aquecido até sua vaporização (cerca de 357ºC). Após isso é condensado e coletado em um recipiente especial.